Raça Bulldog Americano

É uma raça criada especialmente para trabalho, mas cada vez mais se usa este animal como animal de estimação devido ao ser carácter brincalhão. É verdade por detrás deste animal existe algumas histórias horríveis, contudo isso é também devido ao facto deste animal ter uma força natural incrível. Como já indicámos, é um cão bastante corpulento, o que o torna fantástico como cão de guarda. Ele não deixa passar impune qualquer estranho que tente trespassar o seu lar, só que para isso terá de ser treinado como tal. Se lhe for dado muito carinho, ele transforma-se num cão bastante simpático que apenas pensa em brincar. Por vezes até acaba por ser traquinas mas não faz por mal. Continuando com o seu sentido protector, ele protege qualquer criança que esteja em perigo, tornando-se um verdadeiro herói.

Raça Bull Terrier Inglês

Raça de origem Inglesa criada em princípios do século XIX especificamente para lutar, um cruzamento entre Bulldogs e Terriers. No ano 1835, o Parlamento Britânico decidiu proibir os combates entre cães, feito que marcou a história e futuro desta raça.

A raça não foi reconhecida oficialmente em Inglaterra até ao ano 1933, mais de um século depois da sua origem. Como podemos observar felizmente, a raça Bull Terrier actual não tem quase nada relacionado com os seus descendentes.

O Bull Terrior comum ou Bull Terrior Inglês é um cão musculoso, de corpo compacto e robusto com uma cabeça bastante definida, recta e larga. O seu pescoço musculado é forte e amplo desde dos ombros e vai-se esticando sensivelmente até à cabeça. Os seus olhos são triangulares, pequenos (como inclinados) e é um cão que possui um olhar vivo e penetrante. As suas orelhas são pequenas, pontiagudas e estão bastante juntas uma da outra.

A raça Bull Terrier tem um carácter forte. É uma raça muito teimosa, pelo que não devemos ceder em nada, pois senão se poderá criar mau hábito. Faz parte da sua forma de ser: são cães muito casmurros. E mais, o Bull Terrier irá te pôr à prova constantemente.

De qualquer forma, é uma raça que se adapta bem a todos os meios e estilos de vida, apesar de não aguentar muito bem a solidão prolongada. Não é uma das raças mais sociais com os seus próprios congéneres e é nesse mesmo sentido que devemos desde da sua tenra idade, tentar que se relacione com o maior número de cães possíveis, para não ter problemas posteriormente.

Raça Braco Francês

Este cão tem como antepassado uma das raças de cães mais antigas do mundo. Existem registos deste animal descritos no século IV pelo conde de Foix e de Béarn e ao longo dos séculos foi falado por muitos autores que mostram interesse na sua bravura. É um dos cães com a melhor estrutura física do momento, mesmo com todas as alterações que foram efectuadas ao logo da época. O Braco Francês é um cão fácil de mater na cidade, devido ao seu nível de adaptação. É um animal muito querido com um olhar muito expressivo que nos mostra todas as suas qualidades psicológicas. O cão domestico ideal, já que é muito ligado às pessoas e fiel. Com todas estas aptidões, é um animal muito bom para estar ao pé das crianças e não chateia o seu dono. Reforçando a sua facilidade de adaptação, este animal encaixa-se perfeitamente em qualquer tipo de ambiente, como também a nível de caça ele facilmente se torna bom no tipo que lhe destacamos. O Braco Francês é um animal bastante focado e motivado, pelo que se torna bom facilmente em pouco tempo nas actividades em que o levemos. Visto que se dá muito bem com o ser humano, treiná-lo é muito fácil. Para quem pretende ter este cão como animal doméstico apenas, na maioria dos casos nem é necessário treiná-lo ou mesmo educá-lo, mas claro que isto não é com todos. Já falamos das aptidões psicológicas, agora falemos das físicas. Dentro da família do Braco Francês, existe 2 tipos com tamanho diferentes. O de Gasconha tem cerca de 58 a 69 centímetros de altura, enquanto o dos Pirenéus ronda os 47 a 58 centímetros de altura. Mas de resto em termos físicos são bastante semelhantes, já que ambos têm muita força e bonitos. Em relação ao pêlo, este é curto e as cores que tem é exclusivamente o castanho, com ou sem manchas.

Raça Braco Alemão

Mais um membro da grande família Braco, feito no século XV após algumas combinações com cães farejadores, este cão acabou por ser melhorada ao longo dos séculos, devido aos exemplares de pêlo curto terem o peso como uma desvantagem. Durante o século XX foram feitas 2 combinações importantes: com o Doberman no inicio do século e com o Pointer no final. Por esta razão tornou-se um dos cães de caça mais famosos do mundo.

Devido às combinações feitas, este cão tornou-se bastante obediente e submisso. O Braco tornou-se muito activo e dinâmico. É um animal fácil de treinar, sem grandes esforços devido às suas capacidades psicológicas, pelo que se torna fácil também o fazer um excelente caçador energético. Apesar de não ser normalmente um cão de guarda, ele tem as características para fazer um bom trabalho nesse sector.

É um animal corpulento e com uma constituição elegante também. A sua altura varia pelos 58 e os 66 centímetros, pesando de 25 a 30 kilos. Devido ao tamanho do pêlo, é fácil de ver a sua belíssima compostura. Costas definidas, pescoço forte, garupa direita e peito também definido. A sua testa é ampla e as orelhas estão ao seu nível. Ainda em relação ao pêlo, estes são castanhos, com ou sem manchas escuras ou mesmo preto com manchas claras.

Raça Boxer

A Alemanha é o seu país de origem. Esta raça vem desde o século XIX, como resultado de cruzamento entre os Mastin Bullembeisser e o Bulldog. Depois da Segunda Guerra Mundial é que se deu a conhecer esta raça ao resto do mundo. Apesar do seu aspecto agressivo, o Boxer é uma raça catalogada como de protecção, de companhia e de serviço ao Homem.

Alias, é um bom companheiro de jogos para crianças. O seu corpo é de forma quadrada, com os olhos escuros e orelhas altas. Tem um pescoço largo e arqueado.

Tem uma constituição atlética. Caracteriza-se por ter uma pelagem curta, dura e brilhante, aderente ao corpo, com marcas ou manchas brancas tanto na cabeça, pescoço e patas. A sua cor assemelha-se ao dos leões e tigres. A sua cauda é curta. A sua mandíbula inferior tende a sobressair um pouco da cabeça.

É geralmente uma raça equilibrada e tranquila. É o típico cão bondoso com cara de mau. É muito obediente e leal ao seu amo. É geralmente também um bom cão de família. É alegre, inteligente e fácil de treinar. Hoje em dia considera-se uma raça de companhia. É uma raça que necessita de exercício para estar mais tranquilo em casa.

Para pedir para ter um Boxer, devemos ter em conta a forma da mandíbula, pois se a mesma estiver mais desenvolvida que o normal, poderá fazer com que o animal se babe demais para um cão domestico.

Raça Boiadeiro de Berna

Esta raça de origem Alemã (e cujo nome original é “Berner Sennenhund”) é uma raça bastante popular, especialmente na Alemanha. São regularmente utilizados como cães de guarda, mas também são óptimos como animais de estimação e companhia.

O nome em Alemão significa “Cão Pastor dos Alpes Berneses”, um pouco diferente do dono pelo qual o conhecemos actualmente em Português. Fazem parte no grupo de cães mais vendidos desde da sua existência.

É uma raça que não recebe muito bem os estranhos mas ela não morde de imediato, simplesmente não lhes dá muita confiança e ladra muito antes de atacar. Ela apenas morde se sentir-se realmente ameaçada pela pessoa em causa, se esta estiver a invadir o seu lar ou a fazer-lhe mal de alguma forma.

Raça Bobtail

O nome Bobtail acaba por ser um diminutivo de “Old English Sheepdog”, mais concretamente “Antigo cão pastor Inglês”. Só existem registos deste cão a partir do século XVIII mas está provado que ele existiu antes disso.

Sempre foi um grande cão pastor e é normal visto que o Bobtail é resultado de combinações com Ovtcharka e diz-se também que o Bearded Collie teve o seu papel, mas ainda está para ser provado, tal como o Deehound e também o Caniche. O Bobtail foi finalmente reconhecido em 1880, data em que o clube também foi criado.

É um cão difícil de treinar devido à sua teimosia, mas aparte disso é um animal com um enorme sentido de fidelidade, tornando-o digno de confiança. Para as crianças é um excelente companheiro visto ser muito brincalhão, dócil e animado também.

O Bobtail tem cerca de 61 centímetros de altura no caso dos machos, enquanto as fêmeas pesam cerca de 30 a 40 kilos. Em relação ao seu pêlo, é algo denso e áspero, mas não é assim tão grisalho como possa parecer. A cor deste normalmente é cinzenta (qualquer tipo de tom), enquanto zonas como a cabeça e o pescoço são brancas, onde a existência de marcas não é obrigatória. O seu focinho acaba por ser forte e bem definido, olhos escuros e orelhas descaídas para os lados.

Raça Beagle Harrier

Existem duas histórias sobre o Beagle Harrier. Uma diz que ele apareceu a partir de Beagles e Harriers e outra indica que ele é basicamente um cão proveniente da França. Esta última, diz-se que Gérard, o barão caçador em meados do século XIX em Landes, precisava de um cão de caça que suportasse em qualquer situação, pelo que começou a cruzar animais. Neste caso, juntou-se Beagles com os Briquets Francês pelo que formaram uma raça muito robusta, o que lhe deu o resultado desejado. Em termos de características menos físicas, é um animal que gosta mais de andar em matilhas devido aos hábitos de antigamente. É um animal muito dócil com os seres humanos. Devido ao seu olfacto apurado, ele está apto para qualquer tipo de caça, seja a caça das pequenas lebres ou dos grandes javalis. É um cão cujo ladrar é tão alto que se pode tornar incomodativo. O que o torna também um animal tão bom para a caça, é a sua valentia, combinada com a energia e inteligência que possui. Devido ao seu porte definido, não são necessários cuidados especiais para manter este animal saudável. A altura deste animal varia nos 45 e os 50 centímetros, mas em todo o caso a altura idónea para ele é de 48 cm. Já falámos sobre o seu belo porte, mas é sempre bom relembrar. Devido ao porte deste animal, ele é um cão muito ágil e equilibrado, como também é um cão bastante vigoroso.

Raça Beagle

O Beagle é uma raça de origem Inglesa, destinado à vários anos para a caça da lebre (“Beagling”). Actualmente é um dos favoritos de todos os caçadores devido à sua inteligência, vivacidade, resistência, porte harmonioso e desportivo e suas qualidades para a caça. É um cão vigoroso, de constituição compacta, vivo e inquieto. Possui uma forte cabeça, com lábios quadrados e ligeiramente abaixados. As suas orelhas são características nesta raça: porte baixo, largas com extremidades muito arredondadas e de textura fina. Possui mandíbulas fortes e  nariz curto. O seu pêlo é curto, denso, resistente e a sua cauda forte, de comprimento médio, porte elevado e coberta de pêlo. Os Beagle são uma raça muito carinhosa, alegre e que não requer de muito espaço para viver. Este último dado explica sem dúvida porque é que estes cães se encontram tão presentes nas cidades. Apesar de não devemos esquecer que o Beagle é um cão de caça que já viveu muito em matilhas, por isso não um animal que reage bem à solidão. Recomendações importantes para quem está pensando em adquirir um cão desta raça. Também devemos destacar que, apesar de ser um cão muito agradável e familiar, necessita de uma educação rígida. Esta raça necessita de ser escovada uma ou duas vezes por semana e um tratamento regular das suas orelhas.

Raça Akita Inu

Os primeiros registos da existência do Akita Inu foram encontrados à muitas centenas de anos atrás. Sendo uma das espécies de cão mais antiga, é possível encontrar a sua imagem em certas estruturas muito antigas. Foi descoberto que na era Edo, o Akita tinha um grande papel na vida das pessoas da altura.

Era um cão exclusivo para a mais alta sociedade. É por esta razão que este cão é tão orgulhoso de si mesmo. Posteriormente, o animal foi combinado com algumas raças de molossos de forma a ganhar as características necessárias para entrar nas rixas de cães, mas alguns fanáticos por esta raça conseguir impedir esta inclinação, cujo resultado é o Akita Inu que vemos hoje em dia.

O Akita Inu é um animal bastante elegante, pelo que é muito fácil ficar admirado com o seu físico. Apesar da sua beleza, este animal tem alguns inconvenientes, pois apesar de ser um animal belo e orgulhoso, ele tem um carácter bastante ferrado já que está habituado a ser dominador. Isto faz com que donos mais principiantes acabem por abandonar o animal após algum tempo, devido ao desconforto que o animal pode dar, mas isso é pela falta de uma mão firme. Caso consigam dominar o animal, ele poderá mostrar a sua boa face, visto que é um cão confiável, bastante fiel e leal. Mas Akita não tem apenas um carácter dominador. Também é um cão em que se pode confiar, muito activo, tranquilo, fiel, …

O Akita Inu é um cão bastante corpulento. É realmente um animal dotado de uma grande constituição física. Tanto o seu peito e a são cabeça são bastante bem definidas, dando este aspecto tão poderoso. No seu focinho, comprido e bem definido, poderá encontrar um nariz preto e de tamanho razoavelmente grande, mas também pode ser encontrado em vermelho em certos tipos de cor mais clara. Olhos castanhos, orelhas grossas e curtas que arredondam na extremidade e acabam por serem hirtas tal como o resto do seu corpo. A cauda tem exactamente as mesmas características, excepto esta cair nas costas. Em termos de pêlo, ele tem uma camada suave mas rija e por baixo uma outra camada mais fina mas também mais volumosa.

Vampiros

Na ciência animal, chama-se vampiro ao morcego hematófago, conhecido também como desmodus rotundus. Este animal vive nas zonas escuras e a sua alimentação se baseia no sangue. Trata-se de morcegos que pesam entre 30 e 40 gramas e medem aproximadamente entre 6 a 9 centímetros. Têm as orelhas pequenas e pontiagudas, um focinho curto e a cara achatada. Normalmente são de cor cinzenta ou pardo escuro. O seu lábio inferior tem forma de V, com dentes pequenos e afiados. Normalmente alimentam-se de outros animais como gado (equino, porcino e bovino). Atacam quando o animal está dormindo, pelo que não lhes provoca dor excessiva. Têm um anticoagulante na sua saliva que lhes permite trespassar o sangue através do seu lábio inferior. Estes ataques não são mortais para os animais. A quantidade de sangue que toma os vampiros não excede os 25 milímetros. Mas a cada noite, o vampiro alimenta-se do mesmo animal. Se passarem mais de 48 horas sem alimentarem-se, podem morrer. Os vampiros são animais solidários com os outros exemplares da sua raça pois se algum vampiro não poder alimentar-se por ele mesmo, estes podem compartilhar o alimento mediante a regurgitação de sangue.

Domesticação de esquilos

Os esquilos são animais roedores de aspecto muito simpático. Devido ao seu carácter ainda selvagem e silvestre não são muito carinhosos. O mais aconselhável é preparar uma gaiola grande e ampla cheia de ramos de árvores e colocar várias juntas para não ficarem soltos. Desta forma podemos observar como se relacionam uns com os outros. Os esquilos que encontramos nas lojas de animais foram criadas em cativeiro pois os silvestres, aqueles dos nossos matos e florestas, estão protegidos e não se podem ter em casa. A raça mais comum é o esquilo Coreano. Quando comprarmos o esquilo e este é jovem, podemos chegar a domesticá-lo. Podemos interagir com ele se formos cuidadosos com os nossos gestos. Podemos tirá-lo da sua gaiola para colocá-lo numa zona pequena sem móveis nem sítios aonde se esconder. Os esquilos são muito ágeis e rápidos pelo que se não quiserem voltar a entrar na gaiola, será uma tarefa difícil apanhá-los. Devemos proteger as mãos com luvas pois se o agarrarmos mal eles nos podem morder. Se o esquilo tem menos de um mês e a continuarmos a alimentá-lo com biberão, serão mais fácil que confie em nós. De qualquer das formas, recomenda-se que se adquira esquilos com mais de um mês de vida pois estes já estão fortes e saudáveis, contudo requerem mais alguma paciência para os domesticar.

Esquilos voadores

Trata-se de um esquilo relativamente pequeno, medindo cerca de 14 centímetros e de cor café. Os seus olhos são grandes e escuros e a sua cauda tem forma de pena que o ajuda na altura de voar. Os esquilos são semi-carnívoros. Alimentam-se de insectos e larvas, mas a base da sua dieta está na fruta e nas nozes.

Como são animais nocturnos, é recomendável colocares a sua comida quando for de noite. O cálcico é muito importante para eles devido aos seus ossos serem muito leves, para poderem voar. Isto é importante pois ele é activo mais à noite, pelo que não ficam tão expostos à luz solar, factor importante para que o corpo gere as substâncias necessárias para absorver melhor o cálcio.

Os esquilos voadores bem cuidados podem chegar aos 15 anos de idade. Pondo de parte a deficiência ao nível de cálcio, são poucas as doenças que eles podem contrair. Eles nunca têm raiva.

Esquilos Coreanos

O nome científico do esquilo Coreano é de Eutamias sibiricus e o seu nome comum é de esquio riscados. São roedores que se tornaram animais de estimação populares à pouco tempo, daí os seus preços serem tão elevados. Se os compararmos com outros roedores, os esquilos Coreanos têm a cabeça de forma afiada e as orelhas pequenas. Os exemplares adultos medem entre 14 a 19 centímetros e o seu peso oscila entre os 100 e os 125 gramas.

A sua cor pode ir desde do castanho claro até ao avermelhado e o seu pêlo é suave e curto. O seu nome “esquilo riscado” deve-se ao facto de desde do seu focinho até à cauda ter 5 riscos pretos e entre elas dois riscos de cor creme, mais dois de cor castanhos. Foi comprovado que as fêmeas desta espécie vivem pouco mais do que os machos e que a sua esperança média de vida supera o dos outros roedores.

Os machos vivem entre 3 a 5 anos enquanto as fêmeas vivem entre 4 a 9 anos. Geralmente é um animal que se move no chão, mas também é capaz de subir as árvores para procurar alimentos. A sua alimentação em liberdade se baseia principalmente em sementes e frutos, pelo que se tiver em cativeiro, deveremos disponibilizar esta comida. O mais recomendável é adquirir comida preparada para hamsters e ratos.

Cuidados de hamster

Para cuidar bem do teu hamster, não deverás gastar mais de 5 minutos por dia, isso sim deverá ser uma constante. Os hamsters são animais sociáveis e apesar do seu pequeno tamanho, são valentes e ferozes. Vamos fazer uma classificação das tarefas, segundo a periodicidade com que devem realizá-las.

De forma diária, não pode faltar a limpeza da tigela e do bebedouro e da sua cama. De forma semanal, tira-os da sua jaula e deixa-os numa caixa alta o suficiente para que não possam trepar ou saltar, pois se escaparem, serão mais difíceis de encontrar.

Limpar a jaula, o chão e as paredes com um pano húmido. Aconselha-se que não utilizem detergentes nem produtos tóxicos para evitar possíveis problemas ao nosso hamster.
Outros conselhos para o cuidado do nosso animal são:

• Fornecer pedaços de madeira para que possam mordê-los já que a natureza do hamster é de um roedor. Este manterá os seus dentes fortes e saudáveis. O importante nestes casos é estar seguro que a madeira não foi tratada com produtos químicos ou pesticidas para evitar intoxicações com o animal.
• A melhor forma para manter a saúde do nosso animal é a higiene da sua casa.
• A comida seca é a mais recomendável para estes animais devido ao seu hábito de guardar alimentos para consumi-los mais tarde, inclusive dias depois.
• Também é recomendável dar-lhes uma dieta variada, com vários tipos de sementes.

Raças de hamsters

Nesta secção falamos-te um pouco de algumas raças de hamsters para que conheças mais sobre estas pequenas mascotes.

Hamster Russo anão

Quando chega o Inverno, ele muda de cor devido a redução de número de horas com luz. Tem uma esperança de vida de ano e meio a dois anos e meio. O seu pelo ronda os 40-50 gramas e aos 20 dias alcança a sua maturidade sexual. Tem de 4 a 6 camadas por ano e entre 2 a 9 crias por camada.

Hamster de Roborovski

A sua cara tem uma expressão característica devido aos seus olhos pretos e redondos. Geralmente vivem entre 3 e 4 anos. Em média pesam 35 a 4 0gramas. Alcançam a sua maturidade sexual entre os 15 e 22 dias e a sua gestação dura aproximadamente 20 dias. Têm de 3 a 5 camadas por ano e entre 2 a 7 crias em cada camada.

Hamster dourado

Quando nascem são tão pequenos que pesam de 1 a 2 gramas. Quando crescem, o macho adulto pesa entre 80 a 135 gramas, sendo a fêmea um pouco maior, entre 90 a 150 gramas. Têm uma esperança média de vida de 2 a 3 anos. Alcançam a maturidade sexual entre os 35 e os 45 primeiros dias. O seu período de gestação dura 15 dias e têm entre 5 a 9 camadas por ano.

Hamster anão de Campbell

Geralmente são hamsters cheio de energia. Caracterizam-se por ter uma glândula malcheirosa na zona do umbigo e que apenas é visível nos machos.

Hamster arlequim

Esta raça de hamster caracteriza-se por ser gordo e passivo. De resto, tem forma arredondada e a sua cara é de cansaço.

Hamster de Angorá

É um hamster normal com a diferença que está coberto de pêlos para suportar melhor os Invernos frios.

Hamster anão da China

Trata-se de um hamster delgado, fino e alongado, parecido com um rato. Tem uma esperança média de vida de ano e meio a dois anos e meio. Alcançam a sua maturidade sexual aos 30 dias, tendo 4 a 5 camadas por ano e a s suas camadas são de 2 a 12 crias. Quando já é adulto, geralmente pesa aproximadamente 50 gramas.

Hamster albino

Trata-se de um hamster normal que por genética é completamente branco e com olhos vermelhos.

Hamster panda

São hamsters muito atléticos, gostam de pendurar-se nas barras da jaula. À parte disso, é muito semelhante a um hamster normal.

puma

Onça-parda (português brasileiro) ou Puma (português europeu) (nome científico: Puma concolor), também conhecida no Brasil por suçuarana, onça-vermelha, onça-bodeira,mossoroca, leão-baio e leãozinho-de-cara-suja,4 5 é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Puma. Foi originalmente classificada no gênero Felis, mas estudos genéticos demonstram que a espécie evoluiu em uma linhagem próxima à chita (Acinonyx jubatus) e ao gato-mourisco (Puma yagouaroundi). É o mamífero terrestre com a maior distribuição geográfica no ocidente, ocorrendo desde a Columbia Britânica, no Canadá, até o extremo sul do Chile, habitando desde florestas densas, até áreas desérticas, com clima tropical ou subártico, exceto a tundra. É capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas.

É o maior membro da subfamília Felinae, medindo até 155 cm de comprimento, sem a cauda, e pesando até 72 kg, com porte semelhante ao do leopardo (Panthera pardus), sendo o segundo maior felídeo das Américas. Possui coloração variando do cinzento ao marrom-avermelhado, com a ponta da cauda de cor preta, áreas laterais do focinho e ventre de cor brancas. Os filhotes nascem com manchas escuras na pelagem, que geralmente persistem até 14 semanas de idade. Possui as mais longas patas traseiras dentre os felinos. Vivem em média, entre 7,5 e 9 anos de idade.

É um animal solitário e mais ativo à noite. Se alimenta predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerada um predador oportunista. A presença de outros carnívoros influencia diretamente a escolha das presas e ambientes de caça. As áreas de vida variam de 50 a 1000 km², com machos sendo territoriais e possuindo grandes áreas se sobrepondo ao de várias fêmeas. As fêmeas possuem vários estros no ano, possuem uma gestação que dura entre 90 e 96 dias e geralmente nascem entre 3 e 4 filhotes, a cada 2 anos, aproximadamente.                                             A onça-parda não é considerada em risco de extinção pela IUCN, mas já foi extinta em grande parte de sua distribuição na América do Norte e em algumas localidades das AméricasCentral e do Sul. As principais causas disso são a caça, seja por esporte ou retaliação por ataques ao gado, fragmentação e destruição do habitat, e em áreas muito populosas, atropelamentos. A única população que resta no leste dos Estados Unidos está na Flórida e é um bom exemplo dos efeitos deletérios do isolamento populacional. Apesar disso, existe uma tendência de recolonização do centro-leste norte-americano. Dado sua força e elegância, esse felino foi representado em inúmeras culturas americanas, mas nas sociedades ocidentais atuais, as relações muitas vezes são conflituosas, seja por conta dos ataques 

Tigre-Siberiano

Também chamado o tigre do amor. O seu nome técnico é de Panthera tigris altaica. É a maior espécie de tigres e a mais robusta visto que o seu corpo é completamente musculado. Tem uma pelagem muito espessa para proteger-se do frio e tem uma cor ligeiramente mais pálida do que o resto das espécies. A sua cabeça é redonda e um pouco maior nos machos. O ouvido do tigre-Siberiano é muito fino e é muito útil para detectar as suas presas. O tigre-Siberiano não é uma excepção e portanto também se encontra em perigo de extinção, pelo que graças aos esforços aplicados, a situação do seu número de exemplares melhorou um pouco. Hoje em dia os exemplares de tigre-Siberiano existentes são cerca de 450. Os olhos do tigre-Siberiano permitem ver tanto de dia como de noite. As suas grandes e afiadas presas com cerca de 7 centímetros de comprimento permitem-lhes capturar e cortar a carne das suas presas com facilidade. As patas do tigre-Siberiano são muito fortes. As traseiras nunca deixam de tocar no chão, enquanto as da frente, revestidas com umas grandes garras, serão as que capturam e derrubam a presa. Esta é uma das principais características por que o tigre caça sozinho, sem necessitar da ajudar de ouros congéneres.

Tigre-de-Bengala

Actualmente, os tigres-de-Bengala estão em perigo de extinção, como o resto das subespécies de tigres. Também é conhecida por tigre Índiano (Panthera tigris tigris). É a segunda subespécie em termos de tamanho, atrás do tigre Siberiano. Normalmente, os machos têm cerca de 3 metros de comprimento e pesam cerca de 250 kg. As fêmeas são muito mais leves e não passam os 160 kg e pouco vezes pasam os 260 centimetros de comprimento. A sua esperança média de vida é de cerca de 20 anos. Os tigres em geral são animais solitários. As fêmeas cuidam das suas crias durante quatro anos enquanto os ensinam todas as técnicas de caça. Os machos têm um terreno onde estão as fêmeas onde deixam a sua descendência. A sua pelagem é de cor alaranjada, com riscos pretos e partes inferiores de cores claras quase branco. Existe uma excepção na cor da pelagem dos tigres-de-Bengala, que são chamados os tigres brancos da Índia e tal como o seu nome indica, a sua pelagem é de cor branca com riscos cinzentos. A sua alimentação é muito variada e inclui desde pavões reais, macacos, javalis, veados até antílopes e búfalos. Ao contrário dos tigres Siberianos, os tigres-de-Bengala geralmente caçam de noite, em parte para evitar situações adversas com os humanos. Normalmente correm vários km por dia para caçar. Sempre o fazem esperando pela sua presa e pelo momento exacto para iniciar a corrida a uma velocidade que pode alcançar os 80 km/h e terminando num grande salto para a derrubar. Dependendo do tamanho da sua presa, o tigre tem várias formas de a matar. Se trata.se de animais grande, ele os asfixia apertando o seu pescoço. Pelo contrário, se a presa for pequena, ele parte o pescoço com um só movimento. O período de gestação dos tigres é geralmente de 105 a 110 dias, tendo então entre 1 a 6 crias de uma vez. A maior parte dos tigres-de-Bengala e um terço da população mundial destes felinos vivem na Índia. Existe também uma ampla população no Nepal, no parque Chitawan. Também existem exemplares do tigre-de-Bengala em Butão, na costa de Bangladesh e em parte da Birmânia. O tigre-de-Bengala constitui a subespécie dos “felidae” mais numerosa e o número de exemplares encontra-se entre o 3000 e os 4700.

Técnicas de caça

A técnica de caça do lince está relacionada com a sua morfologia. É o resultado da evolução de uma longa selecção natural. A cada sequência da caça, corresponde uma ou várias aptidões físicas ou fisiológicas especialmente desenvolvidas. O lince caça principalmente de madrugada. Serve-se da sua excelente visão nocturna e o seu ouvido sensível para atacar e acabar com a sua presa. É capaz de detectar uma presa até aos 300 metros de distância. A procura da presa pode demorar horas e o lince vai até grandes distancias até encontrar a presa que será a sua comida.

A técnica de caça do lince resume-se nos seguintes pontos: procura de uma pista, aproximação até à presa, ataque surpresa, imobilização da presa, execução e por ultimo, degustação. O lince segue estes passos, desde do inicio que é procurar a presa, até ao final que é comê-la. Como o trunfo do lince é o sigilo e o efeito surpresa, o mesmo se aproxima com muito cuidado, inclusive com as orelhas em baixo. Ele utiliza o redor vegetal da zona para camuflar-se, até a sua pelagem se confundir facilmente com a vegetação. Esconde-se numa esquina observando a longo prazo a sua presa até chegar o melhor momento para atacar.

Quando encontra o momento oportuno, salta sobre a sua presa. Com um único salto, pode chegar até aos 5 metros de distância. Em relação a distâncias curtas, é um animal muito rápido. Se falhar o seu primeiro ataque, terá apenas uma oportunidade para poder caçar a sua presa. O seu coração frágil faz com que não seja um bom corredor de longas distâncias. Quando mais perto estiver da sua presa, mais possibilidades terá de conseguir caçá-la. No caso de falhar, o lince abandonará a zona visto que as outras presas já estão conscientes da sua presença, o que faz com que o ataque surpresa seja nulo.

Uma vez próximo da sua presa, o lince agarra e imobiliza graças às suas unhas retrácteis finamente afiadas. Agarram as grandes presas pelas costas enquanto que as mais pequenas apanham pela cabeça. O lince mata as suas presas asfixiando-as, comprimindo a traqueia com a ajuda da sua forte mandíbula. Esta forma de matar é apenas para grandes presas. Para as pequenas, como os roedores, o lince quebra a coluna vertebral de um violento com a sua pata. Uma vez morta, a presa é arrastada. O lince gosta de comer tranquilamente.

O lince necessita apenas de 1,5 a 3 kg de carne por dia. Ele pode comer a mesma presa durante vários dias visto que as cobre com folhas e terras, para não lhe roubarem.

Reprodução e nascimento

O lince tem fama de ser um animal solitário. Os territórios de machos e fêmeas são divididos em zonas. Não é raro que os linces se cruzem, mas acontece que simplesmente se ignorem ou evitem-se. A partir do mesmo de Dezembro, os encontros são cada vez mais frequentes. Ambos os sexos deixam odores na sua passagem.

No começo da Primavera, começa realmente a temporada de reprodução. O macho faz um chamamento longo. A fêmea decide responder ou não. O período do cio dura desde o princípio de Fevereiro até Março e ainda uns dias de Abril. A fêmea tem apenas uma ovulação por ano.

O encontro acontece segundo um certo ritual. Ambos os congéneres se aproximam e cumprimentam-se. A saudação do lince é o roçar da sua cabeça com a fêmea. Durante vários dias ambos os linces não se separam. Depois de acasalarem, cada um volta para o seu território. A fêmea educa a sua cria sozinha. Um macho pode juntar-se com várias fêmeas mas um fêmea apenas acasala com um macho.

Após mês e meio, sentido que o parto está próximo, a mãe procura um local de segurança com difícil acesso a possíveis predadores e protegido também do vento e da chuva. A gestação dura cerca de dois meses (de 63 a 70 dias). Em cada parto nasce entre uma a seis crias, apesar do habitual serem duas. Nascem cegas e a sua primeira preocupação é encontrar o seio que lhes proporciona o alimento. As crias abrem os olhos depois de 10 dias.

Com 2 meses de vida, as crias são brincalhonas e curiosas. Através dos seus jogos aprende a desenvolver a sua força e agilidade, indispensável para a idade adulta e para a caça. A sua mãe os acompanha. Com 3 meses, a mãe lhes trará pequenas presas vivas com o fim de eles aprenderem a passo e passo a arte da caça.

Após as 12 semanas desde o nascimento as crias de linces iniciam a caça nocturna. Assim, eles aprendem a andar em silencia, a escolher as suas presas e a matá-las, apesar de no princípio é sempre a mãe se encarrega da última tarefa. Devem ser bons caçadores para ter mais hipóteses de sobreviver assim que se separarem da mãe.

Lince-do-Canadá

O Lince-do-Canadá tem uma pelagem comprida e espessa, pardo amarelada com zonas mais escuras em algumas ocasiões. De cauda curta, com vários anéis e com a extremidade escura. Esta espécie de lince possui patas posteriores longas. Os seus pés são muito grande (podem até medir cerca de 10 cm) e cobertos de uma pelagem densa. Estes pés grandes impedem-nos de se afundarem na neve profunda. Em certas ocasiões podemos ver Linces-do-Canadá com um pescoço com pêlo à volta.

As suas patas compridas e a sua pelagem densa e espessa fazem com que este lince se pareça muito mais grande do que na realidade é. Os machos pesam cerca de 10 kg quando que as fêmeas são ligeiramente mais pequenas. Pesam cerca de 8 kg e meio. Estes linces podem medir entre 80 cm e um metro desde a cabeça até ao inicio da cauda. A sua cauda tem entre 5 a 13 cm de comprimento.

Encontramos estes linces nos bosques boreais do Canadá principalmente e de Alasca. Também pode se encontrar alguns exemplares nas zonas cultivadas dos bosques espessos e nas zonas mais montanhosas. O Lince-do-Canadá reconquistou recentemente o norte dos estados de Wisconsin e de Minnesota (EEUU). Foram também vistos alguns Linces-do-Canadá por estas zonas depois de todos terem desaparecido à anos atrás. Apesar de continuar a existir a caça deste tipo de linces, estas são realizadas em períodos concretos e debaixo de um controlo estrito, para evitar excessos e que coloque a espécie em perigo.

O Lince-do-Canadá alimenta-se geralmente de pequenos mamíferos (lebres principalmente), apesar de também comerem roedores, aves e inclusive veados, apesar deste último é apenas ocasionalmente. Geralmente caçam de noite.

Fotos do Lince-do-Canadá

Clica em qualquer das imagens do Lince-do-Canadá para ampliar e vê-la em ponto grande.

Lince Pardo

O Lince Pardo também é conhecido como “gato-montês”. Parece-se muito com o Lince-do-Canadá mas este tem as patas mais curtas e os pés mais pequenos do que o de Canadá. A sua pelagem é curta, suave e densa, de cores variadas. As cores das suas costas vão do cinzento claro ao marron avermelhado, com tons mais escuros nas partes médias. O seu ventre é de cor branco. Existem exemplares com manchas pretas ou pardas ou com riscas. A parte traseira das suas orelhas é preta com uma mancha branca muito visível. A sua cauda é curta, branco na sua parte inferior.

O tamanho do Lince Pardo é cerca de 2 vezes o tamanho dos gatos domésticos. Os machos são maiores do que as fêmeas, pesando estes cerca de 10k enquanto as fêmeas pesam cerca de 7 kg. O comprimento dos Linces Pardos é cerca de 72 cm com uma cauda de 15 cm. As fêmeas possuem um comprimento de 62 cm com uma cauda um pouco mais pequena do que a dos machos, cerca de 14 cm.

O Lince Pardo vive numa grande variedade habitats, como bosques espessos, selvas e inclusive o deserto. Nem a neve parece ser um factor que limita esta espécie de Lince. Podemos encontrar exemplares de Linces Parda nas zonas do Sul do Canadá, no centro do México. Infelizmente já não os podemos encontrar nas regiões do Oeste e Este dos Estados Unidos, onde antes viviam.

O Lince Pardo alimenta-se principalmente de lebres e coelhos, apesar da sua dieta também incluir roedores. Quase sempre alimenta-se do que caça, mas em ocasiões comporta-se como um animal carcereiro, alimentando-se de presas mortas por outros predadores.

Fotos do Lince Pardo

Clica em qualquer das imagens do Lince Pardo para ampliar e ver em ponto grande

Lince Ibérico

O Lince Ibérico possui uma pelagem muito mais manchada do que o resto das espécies de linces. O Lince Ibérico é muito mais pequeno do que o Lince Eurasiático. Esta raça costuma pesar cerca de 12 – 13 kg no caso dos machos e entre 9 – 10 kg no caso das fêmeas, que são um pouco mais pequenas. A altura do Lince Ibérico macho alcança cerca de um metro de altura enquanto que a fêmea geralmente chega aos 90 cm. A cauda do Lince Ibérico mede de 12 a 13 cm em ambos os sexos. O Lince Ibérico é um caçador que usa a sua visão e audição excepcional para capturar as suas presas. As presas destes felinos são lebres e coelhos principalmente, apesar de também roedores, veados jovens e inclusive pássaros. Esta espécie é de costumes nocturnos e são solitários; e são activos tanto no Inverno como no Verão. São parecidos com o Lince Eurasiático e a provável convivência de ambas as espécies nos Pirenéus no passado surpreendem os cientistas. Pode ser inclusive que o Lince Ibérico seja uma subespécie do Lince Eurasiático. O que é certo é que ambos têm um antepassado comum que não partilham com o resto das espécies de linces. O habitat destes linces são as florestas e os matos das zonas montanhosas e a selva do Coto de Doñana, no sudoeste de Espanha. Durante muito tempo, os cientistas estudaram se haviam linces nos Pirenéus. Parece que um número reduzido deles conseguiu sobreviver. E é que, por desgraça, o Lince Ibérico está num sério perigo de extinção. O número de indivíduos destas espécie de linces é muito menor que o do resto das espécies de linces. Mas é que o seu número também é menor que muitas outras espécies de mamíferos. Fotos do Lince Ibérico Clica em qualquer imagem do Lince Ibérico para ampliar e vê-la em ponto grande.

Lince Boreal ou Eurasiático

O Lince Boreal ou Eurasiático é quase duas vezes maior do que o Lince-do-Canadá apesar das proporções e as características do seu corpo serem as mesmas: patas compridas e grandes, cauda curta, … O que mais distingue este lince dos outros sem ser o seu tamanho (é a maior espécie de linces) são as muitas manchas circulares e escuras, principalmente nas patas. Esta espécie de lince as vezes tem um colar de pêlo ao redor do pescoço. A cor da sua pele é muito distinta da dos outros linces, pela sua variedade. Pode ir do branco ao pardo escuro. O Lince Boreal pode chegar a pesar até 38 kg, apesar de geralmente ter um peso médio de 20 kg para um macho e cerca de 17 kg para uma fêmea. Este lince tem de 60 a 70 cm de altura e o seu comprimento é de 80 a 130 cm desde a cabeça até ao inicio da cauda, sendo que este é de 11 a 24 cm. O habitat preferido desta espécie de Lince é as zonas florestais e densas. De qualquer das formas, é um lince que sabe adaptar-se e é capaz de sobreviver em zonas rochosas com bosques. Esta espécie de lince foi reintroduzida recentemente em certas regiões da Alemanha, da Jugoslávia, da Suíça, de Itália, da Áustria e da França. Assim, está actualmente presente na Europa ocidental, na Rússia, Escandinávia, Ásia Menor, Irão e no Iraq. No Este podemos encontrar na Mongólia, Manchúria e nas regiões montanhosas da Ásia. Fotos do Lince Boreal ou Eurasiático Clica em qualquer das imagens do Lince Boreal ou Eurasiático para ampliar e vê-la em ponto grande.

Caracal

Apesar das suas fortes parecenças com outros linces, o Caracal é considerado actualmente como um grupo separado. Pertence à árvore dos felinos, mas dentro dessa árvore aproxima-se mais do gato. De qualquer das formas, o Caracal tem sido durante muito tempo considerado como um lince do deserto. O Caracal possui umas patas compridas, um corpo esbelto e uma cauda curta. As suas patas posteriores são mais compridas do que as traseiras. A pelagem, curta e lisa, é de cor marron avermelhada sobre as costas e branco no queixo, garganta e ventre. A parte traseira das orelhas é preta. De qualquer das formas foi encontrado exemplares de Caracal completamente pretos. O Caracal é o mais pesado dos pequenos felinos de África. Os machos pesam cerca de 15 kg de peso enquanto as fêmeas são menos pesadas (apenas 11 kg). O comprimento deste pequeno felino está compreendido entre 60 e 105 cm, com uma cauda que mede entre 30 a 35 cm. O Caracal vive nas florestas da savana, nas colinas áridas das montanhas secas. Não encontraremos nenhum Caracal em verdadeiros desertos nem em florestas tropicais densas. Encontramos exemplares de Caracal na zona de África central e meridional, numa parte do Oriente Média, Arábia Saudita, Ásia Central, Paquistão e no Noroeste e Centro da Índia. Fotos do Caracal Clica em qualquer das imagens do Caracal para ampliar e vê-la em ponto grande.

Leopardo-nubeloso

O Leopardo-nubeloso (Neofelis nebulosa), também conhecido por Pantera-nebulosa, é um felino de tamanho médio. As suas dimensões vão desde do 60 a 110 cm de comprimentos. Em relação ao seu peso, este ronda os 20 kg, podendo ir desde dos 15 até aos 25 kg nas fêmeas, enquanto os machos podem alcançar até os 65 kg de peso. O comprimento da sua cauda vai desde dos 50 até aos 90 cm. Este leopardo tem uma pelagem semelhante ao leopardo comum, claramente marcada por amplas e irregulares manchas escuras que se parecem com nuvens, daí o nome comum e cientifico do animal. Em relação ao seu tamanho, o Leopardo-nebuloso é o felino que tem as maiores presas. Devido essencialmente à diferente estrutura do seu crânio, esta espécie está reconhecida como a única representante do seu género. Este leopardo é um magnífico trepador que se move graciosamente e agilmente pelos ramos e na maior parte das vezes, a sua cauda é utilizada para equilibrar-se. Mas não é bastante ágil, como também salta com uma precisão incrível de um ramo para outro. Pode correr e saltar de ramo em ramo posicionando-se apenas com uma pata traseira apenas.    A sua destreza nas alturas é tal que muita poucas vezes decide caçar no solo. A sua alimentação centra-se principalmente em animais das árvores: primatas, roedores, aves, … Apesar de em ocasiões aproximar-se de zonas habitadas com o fim de caçar animais domésticos. Estes animais são geralmente galinhas e outros animais do curral. A sua predilecção pelas alturas, a sua destreza nelas e o seu modo de vida nocturno faz com que o leopardo seja um felino complexo de se observar, o que fez com que este felino seja uma das espécies menos conhecidas actualmente pelos investigadores.

Leopardo-do-norte-da-China

O Leopardo-do-norte-da-China (Panthera pardus orientalis), também chamada “Pantera do amor” devido ao rio Amor, é uma das 8 subespécies de leopardo e a mais ameaçada pela extinção.

Mais pequena do que a sua prima Africana, este leopardo não sobrevive em mais sitio nenhum senão num pequeno território ao longa da fronteira entre a China e a Rússia. Vive nas florestas e nas zonas rochosas do rio Amor.

Este felino pode alcançar os 1,40 m de comprimento com um peso máximo de 50 kg. Nas regiões desérticas, é capaz de sobreviver à seca bebendo apenas a cada dois ou três dias. O leopardo chinês alimenta-se geralmente de javalis e veados.

Infelizmente, a medicina Chinesa descobriu na sua pele virtudes medicinais e por isso foi caçado em excesso. Segundo cientistas Americanos e Russos, actualmente apenas existem entre 30 a 35 exemplares em estado selvagem na região, nos 3 parques naturais ao longo do rio amor.

Os jardins zoológicos (onde no ano 2000 encontraram de 150 a 200 exemplares) parecem ser o último refúgio desta subespécie com um futuro próximo.

Leopardo-das-neves

O Leopardo-das-neves é uma espécie de felino das altas montanhas. Podemos encontrar exemplares desta espécie nos vales das montanhas da Ásia central, a alturas de 5500 metros. O Leopardo-das-neves podem ser encontrados na Mongólia, oeste e sul da China, o Nepal, os Himalaias, Tibete, Afeganistão, Paquistão, … como vemos, encontra-se por toda uma superfície de cerca de um milhão de kilómetros quadrados. Este felino vive geralmente debaixo do limite das neves. No Verão, entre os 2700 e os 6000 metros de altitude. No Inverno desce para os 1000 metros. Graças à sua pelagem densa e os seus sólidos pulmões, não fica afectado pela falta de oxigénio do local. O Leopardo-das-neves possui uma pelagem comprida e espessa, vai desde do cinzento claro ao cinzento creme. A parte inferior da sua pelagem é mais branca enquanto a zona dorsal está cheia de manchas escuras em forma de anéis (separados ou não). O leopardo-das-neves apresenta patas de grandes e orelhas curtas e arredondadas. O peso deste leopardo ronda entre os 25 e os 50 kg. O seu comprimento varia entre um 1 metro e 1,30 metros. A sua cauda é longa, entre os 90 cm e 1 m de comprimento. Esta ajuda a manter o equilíbrio em zonas mais perigosas. Sabemos que o Leopardo-das-neves é um animal muito solitário que ocupa um grande território. Tanto que a única fêmea encontra-se num vale inteiro. É um felino excessivamente raro e difícil de observar na natureza devida a inacessibilidade do seu habitat. Para alimentar-se, este caça íbex, markhors e gazelas do Tibete. Também caça presas mais pequenas como marmotas ou lebres. Todos os dias o Leopardo-das-neves percorre grandes distâncias para procurar as suas presas. Ele procura um local para viver em cavidades de penhascos e parece permanecer fiel aos seus refúgios habituais. Ao contrário do leopardo comum, o Leopardo-das-neves é activo durante o dia e caça directamente e não utiliza estratégias de ataques surpresa. Os seus grandes olhos estão perfeitamente adaptados para uma visibilidade difícil, o que lhe permite caçar em zonas mais escuras. Apesar do seu grande tamanho, o Leopardo-das-neves ronrona da mesma forma que os pequenos felinos. Graças às suas grandes e musculadas patas posteriores, o Leopardo-das-neves é o melhor saltador entre os felinos. Pode chegar a saltar até de metros de altura. É uma animal que caça em emboscada, para posteriormente lançar-se com um salto sobre a presa.